Seguramente não ficará admirado se lhe disserem que a internet é uma grande montra para um mundo cada vez mais global. E se lhe disserem que as empresas portuguesas não a estão a aproveitar devidamente? claro que isto é um alarme principalmente para o sector exportador.
Ainda assim, as empresas portuguesas não têm na sua maioria referências negativas nos primeiros 20 resultados da pesquisa. Destas, apenas 37 por cento estão «associadas a pelo menos um resultado negativo».
O estudo observa, ainda, que é «preocupante» o facto de 42 por cento dos empresários estarem associados a três, quatro ou cinco referências negativas nos primeiros 20 resultados no Google, quando se pesquisa os seus nomes.
As 50 maiores empresas portuguesas, adianta o barómetro, têm pouca visibilidade na internet, sendo que apenas 27 por cento das empresas portuguesas têm conta oficial no Twitter contra 77 por cento das empresas internacionais. No caso do Facebook, 43 por cento das empresas lusas têm conta, enquanto a nível internacional a percentagem sobe para 85 por cento.
As empresas portuguesas também podem usar a Internet para aumentar as exportações porque no ‘on-line’ deixa de haver limitações físicas ou geográficas.
Muitas empresas portuguesas ainda consideram o marketing como um custo e apostam muito no ‘off-line’.
Alguns gestores não perceberam que o marketing está a evoluir para ser um custo variável através da Internet e dos motores de pesquisa. Agora a estratégia não passa por atingir as massas, mas sim cada uma das pessoas.
Isto é uma grande mudança estrutural que afecta tanto o sector das feiras como o publicitário.