Exportação e Internacionalização

Os 4+1 P’s da INTERNACIONALIZAÇÃO

Os princípios, vontades e razões para a internacionalização podem ser muitos entre oportunidades e necessidades. Certo é que não existe uma receita única.


Quem trabalha o marketing internacional tem de atuar como um “alfaiate” – ou seja, fazer um fato à medida de cada empresa. Cada empresa é uma empresa, é única, logo o fato terá de ser sempre “cortado e costurado” à realidade da empresa e dos mercados-alvo a atingir.

Internacionalização

A maior capacidade de adaptação, com estratégias diferenciadas, é normalmente sinónimo de um potencial de melhores e maiores resultados.

Entre oportunidades e necessidades, os princípios, vontades e razões para internacionalizar podem ser muitos. Por vezes, e por muito que tenho partilhado com empresas exportadoras, os referidos princípios estão enviesados, não sendo concebido um plano de marketing robusto, basicamente uma estratégia, de uma forma pensada e adequada – um conceber “tailor made” irrepreensível para quem o utiliza e mais à frente executa!. Sugiro uma execução implacável pois é na execução que está a maior parte do valor do processo.

Já sei, neste momento está a questionar…onde estão os 5 P’s? – eles estão aqui e são, na minha opinião – (P)aciência, (P)erseverança, (P)ersistência, (P)reço e um (P)lano:

Paciência

Conjugando consistência e foco no longo prazo. O curto prazo pode até, excecionalmente trazer resultados, só que não sustentáveis. A falta de uma abordagem sistemática e estratégica de internacionalização (seja para que mercado for, pois não há mercados fáceis) provoca insucessos que podem ser parcialmente evitados. Logo o negócio internacional não é para impacientes;

Perseverança

A abordagem a um novo mercado leva o seu tempo, tem a sua maturidade, podendo absorver muitos recursos (por vezes, anos e muitas investidas), e é normal que assim seja. Os resultados surgem da consistência e do foco em resultados de médio/longo prazo e não em estratégias de curto prazo.

Persistência

Evitar tentações de tentar “agarrar” todas as oportunidades que se detetam no novo mercado, nomeadamente aquelas que se afastam das competências-chave das exportadoras. Já basta o risco de diversificação de mercado para se dispensar o risco adicional de diversificação de modelo de negócio. Alguma persistência abre as portas certas, que em princípio apontará para maiores resultados e rentabilidades.

Preço

Aqui o “preço” refere o ser competitivo, entregar o melhor produto/serviço a um preço mais competitivo que a concorrência mais direta. Vingar num determinado mercado não depende do que vendemos mas sim de quem o compra, ou seja, qual a necessidade que conseguimos satisfazer mais rapidamente que o competidor mais próximo, e acima de tudo qual o valor diferenciador (qualidade, design, tecnologia…) que conseguimos entregar, ao melhor preço.

Plano de Inbound Marketing

Aposta clara e objetiva na relação e proximidade com os mercados. A relação tem de vir sempre antes da transacção e não o inverso, com o lema “quem não aparece esquece” sempre presente, hoje com o marketing inbound como um facilitador.
Logo o segredo em quase todos os mercados está claramente na relação e na capacidade de criar “pontes” permanentes e consistentes com os mercados, de forma a nos posicionarmos como o “top of the mind” do nosso setor.

Certo é que não existe uma receita única que seja aplicável a qualquer empresa e a qualquer mercado para que a sua estratégia de internacionalização funcione.

Quer saber mais? descarregue o Guia Completo de Marketing para Internacionalização e antecipe alguns dos problemas que vai enfrentar, veja algumas ferramentas e não se esqueça que tudo deve ser "colado" com a estratégia certa. Diga-me o que acha, deixe o seu comentário abaixo.

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